domingo, 1 de maio de 2011

Entre a vontade e a realidade: um conto de Natal

Joãozinho, desde que nasceu, sempre ganhou presentes no Natal. Sabia do bom velhinho Noel e, por isso, sempre nas noites de natal ia dormir cedo e com a ansiedade de acordar no outro dia ao raiar do sol para abrir os presentes. Quando estava já com seus 8 ou 9 anos, Joãozinho ficou muito curioso com tudo aquilo e, na noite de natal, resolveu levantar-se da cama para ir até a árvore. Chegando lá, ficou pasmo com o que via: seu pai colocava os presentes na árvore! Diante do que viu, Joãozinho entristeceu-se por demais. Principalmente porque, no dia seguinte, viu que o embrulho que seu pai carregava na madrugada anterior, era justamente no qual estava o presente que ele tinha pedido na carta ao papai Noel. A partir daí, mesmo com toda vontade que Joãozinho tinha em acreditar em papai Noel, isto já não era possível mais. Seus olhos não haviam lhe enganado e ele não estava sonhando. Estava plenamente consciente de ter visto o que viu. Com isso, apesar de desejar que fosse o contrário, que tudo aquilo fosse mentira, a realidade era mais persuasiva. Então, diante da impossibilidade de mentir para si mesmo, Joãozinho, infelizmente concluiu: Papai Noel não existe!

Moral da história: para crermos em certas coisas é necessário mais do que vontade. Não cremos naquilo que queremos ou escolhemos, mas sim naquilo que consideramos verdadeiro.