
No princípio era assim...
De um lado algumas letras soltas, livres. De outro palavras que queriam SER. Palavras desejos, sonhos, tristes, condenadas a uma única melodia.
Mas a vida de uma forma mágica, começou a juntar essas palavras-letras.
Uniu significantes, fez significados. O que não era se fez.
Uma nova melodia se ouviu, novas músicas romperam ... e o encontro se tornou um fato.
Houve o toque, o coração bateu forte. A carne se abriu e explosivamente as letras tornaram se corpo e luxúria aparentes. O gozo fazia cócegas e as palavras foram poucas...
Chamaram então o amor e ele foi se encaixando nas entre linhas, sem medo de extrapolar as páginas. Permitiu experiências jamais vividas, acalmou, sedimentou, desabrochou.
Convidaram então a alegriaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, que se juntou a tantos “as” que parecia não ter fim.
Ao fundo a música compunha de forma essencial o encontro, ora inebriante e ardente, ora calmo e pacificador. Aliás, durante todo esse tempo de encontro DAS PALAVRAS, a música esteve presente, emprestando seus versos, envolvendo as mentes.
Mas de repente, a música cessou... e aquele mundo emudeceu. Nada mais foi dito, nada mais foi falado, nada mais foi escrito.
Ficaram muitas ????? e algumas ...
Em poucos segundos as palavras voltaram a ser letras isoladas, sozinhas e ninguém entendeu.
Haverá outros encontros? A música voltará a tocar? Frases serão compostas?
Será? Será? Será??
Para quem é movido pela música, esta nunca deixará de tocar. Para quem assim é, o silêncio não pode ser outra coisa, senão a própria morte da alma.
ResponderExcluirUalll !!!! saravá ... MC²
ResponderExcluirA musica sempre volta a tocar, muitas vezes em melodias até melhores
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