quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A ANGUSTIA DO LIVRE ARBITRIO

Posto que, somos seres desconectado com o planeta mãe (Terra) assim como os outros animais existentes e ambulantes desse mundo, não nos cabe dizer se somos livres ou não. Dado que, todos juntos estamos presos nesse universo, tudo leva a crer que somos livre. Mas indo mais além, nos confins da nossa galáxia, estamos todos no mesmo barco.
O Bebê não tem escolha a não ser tomar o leite do peito da mãe. Quem poderá escolher por ele é a própria mãe. O cachorro no entanto sabe escolher entre a carne podre e a carne saudável e a ele não foi conferido nenhum ensinamento a não ser pelo sentido do ofato, que no caso dele é bem apurado. Temos aí então, a interferência do sentido na hora da opção.
Se quero escolher entre a calça jeans e a social o meu sentido da visão que julgará. Se quero escolher entre o doce e o salgado, quem julgará é o meu paladar. Há quem diz que os olhos também julgam a comida, tem gente que não come jabuticaba porque imagina cocô de cabrito. Na música o melhor pulso+harmonia ganha a eleição no caso do DJ. E no sexo, o tato leva de bandeija a pele mais gostosa. Afinal a maioria prefere o homem ou mulher gostoso(a) à qualquer um dos dois pesando 180 kilos mas com um rosto divino.
Temos que levar em conta os sentidos no livre-arbítrio. Naquele momento, pois o livre-arbítrio é um sentimento hipócrita e a todo momento está mudando. Hoje não gosto de Funk (Lê-se; Funqui - de acordo com meu amigo Léo) rs rs. Mas quem sabe amanhã posso me apaixonar por uma garota que gosta e eu passe a gostar também.
Em resumo o livre-arbítrio está ligado com os sentidos e com o momento. Se está ligado com os sentidos, voltaremos para René Decartes que nos diz que estamos presos ao sentidos. De fato ele está certo. Se quero maça meu paladar mandou que eu escolhesse maça. Se quero ouvir Mozart minha audição mandou que eu ouvisse Mozart. E assim vai.
Mas se formos levar tudo isso para o lado místico da religião, que é onde me encontro, acredito que nossos desejos realmente estão ligados a algo místico. No fundo de nosso corpo, o que chamamos de alma, da qual abrirei um parágrafo para mostrar a minha interpretação de alma;
No mínimo do nosso corpo, até onde pode ir o maior microscópio, aquele microscópio que Stephen Hawkings disse que precisaria ser maior que o sistema solar para sondar a menor particula do mundo, pois é, com ele. No limite dele, onde não se vê mais nada dentro de nós, após o lepton e outras partículas menores que acharam bem depois do átomo, é onde se encontra a nossa alma. Onde nada encosta em nada e só se vê escuridão. Onde atua a física quântica. Nessa unidade de tempo, onde tudo pode ser mais rápido e que está presente em tudo que vive, nesse vazio onipresente, é onde vive o grande mistério que chamamos de Deus, na minha opnião. De lá que vem nossas vontades. Do mesmo modo místico que enxergamos nossas lembranças na mente ver vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=8t7I1Sl3G2k&feature=related) É importante enfatizar esse espaço mínimo entre a matéria dentro de cada um de nós. Esse vazio assombroso que uni a matéria como rochas na montanha. Cada célula solta e ao mesmo tempo colada. Bem como a água que no mar é uniforme mas na chuva é solta. Feito a comida de pião chamada de "Capitão" onde se junta arroz e feijão na mão e aperta bem para virar tipo um bolinho. Algo parecido com o angú que solto é fubá mas que ná água quente fica cremoso e uniforme. Assim é o mundo visto de longe. Se pudermos distanciar infinitamente do universo e olhassemos pra ele, veríamos um bolo de luz. Dentro disso tudo estão os nossos sentidos e não tenho mais nada a dizer porque me perdi. Isso faz parte. Meu livre arbítrio está confuso e não sei escolher sobre o que realmente quero falar. rs rs. Meus sentidos se perderam, não sei mais dissertar sobre o tema. Estou confuso. Preciso decidir entre parar de escrever ou continuar. Mas não consigo. Eis um dilema, o que fazer senhor? Ele me disse pra parar por aqui antes que as pessoas pensem que sou um idiota, rs rs rs.
Abraços a todos.

Celinho
11/11/2010

5 comentários:

  1. Na sua concepção, se o livre-arbítrio está condicionado aos sentidos, ele é finalista. O que te leva a escolher entre o social e o jeans não é se um é mais bonito do que o outro, mas sim o objetivo que estas vestimentas devem cumprir. Há ambiente para os dois. Se ambos agradarem os olhos, você optará pelo que contextualizar melhor. Se um deles não agrada, sua subjetividade e sua noção sobre "o que é belo" é o que preencherá os requisitos.

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  2. Aí Celinho. Divulga o blog pra galera conferir os textos.

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  3. Wesley,

    O primeiro comentário parece análise de criador de horóscopo. Poxa, me senti como quem estivesse lendo um daqueles de jornais de R$0,25 he he he

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  4. Uai, peguei o exemplo que vc usou no seu texto! rsrs
    Que por sinal não tem muito a ver com o livre-arbítrio, que é uma doutrina teológica e que se relaciona com a conduta moral e não mera forma de expressar o gosto por uma blusa azul ou vermelha. Mas tudo bem... rsrs

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  5. Ahhhh.... adorei. Caramba.... dei boas risadas com este final de texto. Que delícia!!!!! kkkkkkkkkkkk.

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